quarta-feira, 6 de abril de 2011

Papel dos órgãos linfóides secundários na montagem da resposta imunológica. adaptativa

Na resposta secundária, por sua vez, o organismo já manteve contato prévio com a substância estranha. Há ativação seqüencial de sistema macrofágico e linfocítico. Uma grande diferença é que na resposta secundária  organismo já conta com a presença de linfócitos B e T memória. A reação dá-se de forma mais rápida e mais intensa tanto para a formação de novas imunoglobulinas com maior afinidade ao antígeno quanto para o aparecimento de novos linfócitos T. A imunoglobulina predominante na resposta secundária é a IgG, sendo o início dado pela IgM. Assim, um contato prévio com um microrganismo é importante para o desenvolvimento    de uma melhor defesa imunológica pelo indivíduo.
A aplicação prática de uma resposta imunológica secundária é o uso de vacinas: o organismo tem um contato inicial com agentes atenuados fornecidos pelas imunizações  e, diante de um agente agressor in natura, terá uma melhor defesa pelas células de memória, fazendo com que na grande maioria dos casos não apareçam sintomas.

A resposta imunológica adaptativa, específica ou adquirida vai sendo desenvolvida com a idade, havendo necessidade do contato com o antígeno para sua aquisição. Assim, com o tempo essa resposta vai se modificando, tornando-se mais eficiente. Trata-se de uma reação específica para cada antígeno, variando quanto à qualidade e à intensidade. A resposta adaptativa combate substâncias de extrema variabilidade. Suas células apresentam receptores de alta diversidade e especificidade. A resposta adaptativa ocorre quando a inata é insuficiente para debelar o agente agressor. Há necessidade de maior tempo para seu início, principalmente frente aos primeiros contatos com as substâncias. A resposta adaptativa dá-se pela imunidade humoral e celular. Na defesa humoral, os principais responsáveis são proteínas plasmáticas, as imunoglobulinas, sintetizadas por linfócitos bursa equivalentes (B) diferenciados em plasmócitos. A resposta adaptativa celular ocorre por ação direta de células, os linfócitos timo-dependentes (T). Os linfócitos são altamente específicos para cada patógeno, resultando em reações extremamente dirigidas contra as características de cada agente agressor, havendo, por isso, acentuada heterogeneidade nesse tipo de resposta.

Na resposta adaptativa são formados linfócitos T e B memória que permitem um reconhecimento antigênico mais rápido e uma melhor defesa em contatos subseqüentes. O resultado é uma  imunidade duradoura, protegendo o organismo contra infecções pelo mesmo agente






















Componentes da resposta imunológica

O Sistema Imunológico tem como função reconhecer agentes agressores e defender nosso organismo contra esse agentes agressores, sendo constituindo por órgãos e células que asseguram essa defesa. Entre as células do sistema imunológico encontramos os glóbulos brancos e os leucócitos.
 Existem vários tipos de glóbulos brancos, em função imunológica especifica e diferenciadas, normalmente são: os linfócitos, o neutrófilos, eosinófilos, basófilos e os monócitos. E os linfócitos pode ser divididos em dois tipos: linfócito B e linfócito T.
Os linfócitos B diferenciam em plamócitos, em resposta a elementos estranhos (os antigenos) e estes sintetizam anticorpos para combater os elementos invasores. Este tipo de resposta imunológica designa-se por imunidade humoral.
Os linfocitos T são responsáveis pela resposta imunológica celular. Podem ser linfócitos CD4 (auxiliares) que são elementos vigilantes que alerta o sistema imunológico para a necessidade de lutar contra os invasores. E os linfócitos CD8 (matadores) são aqueles que destroem a célula.
O sistema imunológico conta ainda com os macrófagos que resultam da diferenciação dos monócitos.



Monise Rayara Moreira Fernandes *;